Na última terça-feira, dia 15 de maio, o Secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira, o coordenador do 45º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO, Sérgio Fidalgo, e a assessora de cinema da Secretaria de Cultura do GDF, Cibele Amaral, anunciaram a abertura de inscrições e as mudanças que irão marcar a edição 2012 do evento. Uma edição que, segundo afirmou o Secretário, “deseja consolidar as inovações feitas no ano passado, quando o Festival de Brasília recuperou seu prestígio”.
De acordo com Hamilton Pereira, permanecerão mudanças realizadas em 2011, como o fim do critério do ineditismo, a incorporação do formato digital na mostra competitiva, a descentralização das exibições e a elevação do valor do prêmio, “hoje o mais alto do Brasil”, destacou. E serão feitas mais alterações: criação de uma mostra competitiva específica para o gênero do documentário – em longa e curta-metragem –, inclusão da cidade do Gama no projeto Festival nas Satélites, transferência das exibições para as salas Villa-Lobos e Martins Penna do Teatro Nacional – “em razão do curso das obras de restauração e reforma do Cine Brasília, previsto para ficar pronto só em novembro”, disse – e mudança no perfil da Mostra Brasília, que agora ficará sob a responsabilidade da Câmara Legislativa. “Caberá à Câmara formatar a Mostra Brasília, criar regulamentação específica, comissão de seleção, de premiação, etc”, explicou Sérgio Fidalgo, anunciando que os filmes desta mostra também serão exibidos nas salas do Teatro Nacional.
Segundo Sérgio Fidalgo, para 2012, com a inclusão da categoria de documentário, espera-se um volume maior de inscrições, portanto as comissões de seleção trabalharão dez dias e não cinco como em 2011. Serão cinco integrantes na comissão de curtas e longas de documentário e cinco para curtas e longas de ficção. E quando questionada sobre o valor mais baixo para o prêmio de Melhor Filme Documentário, em relação ao Melhor Filme de Ficção, Cibele Amaral justificou: “O custo de um filme documentário é mais baixo do que um de ficção. Isso nos foi dito até pelo cineasta Renato Barbieri, que tem uma premiada carreira como documentarista”. Ao que Fidalgo complementou: “Mas só o prêmio de Melhor Filme não tem o mesmo valor; em todas as demais categorias os dois, documentário e ficção, premiam com os valores”.
Sérgio Fidalgo e Cibele Amaral também avisaram que pretendem marcar a 45ª como uma edição festiva. Para tanto, já anunciam o lançamento do catálogo Brasília 5.2 – Cinema e Memória, que vem sendo escrito pela pesquisadora Berê Bahia e que inclui 12 mostras que irão circular pelo DF, de junho a setembro. E a realização de uma oficina de roteiro para séries televisivas que contará com a presença dos escritores Marçal Aquino e Adriana Falcão.
oo
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