Conselho de Educação Física ajuda a condenar professora por morte de aluno

Na segunda-feira, durante a aula de Educação Física, o estudante Kleverson Almeida teve uma convulsão e logo após veio a óbito. O fato ocorreu numa escola pública de Planaltina. É importante registrar que o Samu e os Bombeiros foram acionados mas chegaram bastante tempo depois do chamado. Mesmo assim vários procedimentos de primeiros socorros foram tomados mas não evitaram a tragédia.

Na escola não há laudo médico atualizado demonstrando o problema de saúde do aluno. O laudo que a mãe diz ter entregue na escola, que também não foi encontrado, foi realizado anteriormente a este ano letivo. A professora atua como contrato temporário e não estava na escola no ano passado. A própria Secretaria de Educação não tem um procedimento padrão para exigir dos pais a assinatura de um termo de responsabilidade ou exigência de exame médico atualizado. As condições de trabalhos dos professores de Educação Física, como sabemos, são as piores possíveis.

Diante de tudo isso qual foi o posicionamento do Conselho de Educação Física no Jornal de Brasília hoje: que vai abrir processo contra a professora e que poderá até cassar o diploma da colega. Que absurdo! É por isso que a imprensa está condenando a professora antecipadamente. Os abutres da mídia estão encontrando guarida no Conselho de Educação Física que faz uma declaração desse tipo em um momento de pressão como este.

É por isso que o jornal não procura o Sinpro, pois sabe que vamos defender a professora sim. E se a família do estudante não tiver condições, pode contar com nosso apoio jurídico também, pois a verdadeira responsável pelo ocorrido é a Secretaria de Educação que não oferece as condições mínimas de trabalho. Também são responsáveis os órgãos de assistência que foram chamados e não chegaram a tempo, não a professora que é a parte mais fraca neste processo.

CLIQUE AQUI e leia a matéria no Jornal de Brasília. A declaração do CREF está no texto “Omissão negada”.