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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Colônia de férias chega ao fim e mostra a força do projeto piloto da SEDF


Cerca de duas mil crianças de escolas da Ceilândia participaram de atividades recreativas e culturais. Iniciativa será estendida às demais Regionais de Ensino
As férias nunca mais serão como antes. Esta a impressão que ficou no encerramento da primeira Colônia de Férias da secretaria de Educação do Distrito Federal, realizado nesta sexta (18) no CIEF. Entre os dias 7 e 18 de janeiro os alunos de oito escolas de Ceilândia participaram de programação intensa entre atividades esportivas, recreativas e culturais.
Os números da 1ª Colônia de Férias da SEDF não deixam dúvidas. A iniciativa é um sucesso. Os dois mil colonins participaram, durante as duas semanas, de 50 atividades – entre passeios, esportes, atividades de recreação e eventos culturais. As crianças contaram com o suporte de 120 monitores – entre estudantes universitários e do ensino médio – 140 professores recém empossados da SEDF, coordenadores, diretores das escolas de Ceilândia, entre outros profissionais. Este o universo de pessoas envolvidas na iniciativa que revelou um novo caminho para as crianças da rede pública de ensino do DF.
A organização do evento contou, ainda, com a participação de diversos professores efetivos, que atuaram voluntariamente em pleno período de férias, para levar alegria aos colonins.
“A educação precisa do envolvimento de todos – crianças, famílias, educadores, gestores, autoridades. A colônia de férias mostrou que quando há esta unidade, este engajamento, podemos agregar mais qualidade à vida das crianças que estão na rede pública de ensino”, disse o secretário de Educação, Denilson Bento da Costa, durante o encerramento da Colônia. O professor Denilson destacou a participação das crianças, das famílias, de todos os parceiros. O secretário também ressaltou o valor do voluntariado em iniciativas como esta, em especial o trabalho dos professores, que dedicaram parte das férias para contribuir na organização do evento. Segundo ele, a idéia é estender a colônia de férias às demais Regionais de Ensino.
Encerramento
Muita festa e emoção no encerramento. A festa ficou por conta do congraçamento da criançada e dos adultos envolvidos na organização e execução das atividades. Mas eles também protagonizaram momentos de emoção. Os colonins diziam já estar com saudades da rotina de atividades, dos amigos que conquistaram e da alegria experimentada. Já os professores, organizadores e monitores, visivelmente emocionados, eram unânimes em dizer “é indescritível a sensação de proporcionar tanta alegria para estas crianças”.
Embalados pelo grupo de Hip Hop Street Jam, da Ceilândia, os colonins assistiram à performance comandada por Giovanni Carvalho. Ele que lidera um grupo de jovens estudantes e tem a dança como instrumento de mobilização social e recuperação de jovens em situação de risco, agitou a criançada no ginásio do CIEF.
Os colonins também assistiram à demonstração do batalhão de operação com cães da Polícia Militar.
As preferências das crianças eram contadas uma a uma. Os passeios, para muitos a primeira oportunidade de conhecer pontos turísticos de Brasília, foram citados por alguns dos colonins como um ponto alto. “Adorei visitar o Jardim Botânico e fazer a caminhada pelas plantas do Cerrado”, contou a Camila dos Santos Silva, da EC 65. Para o Matheus França, da EC 66, o passeio ao clube da Asefe foi um ponto alto da programação. “Se eu não estivesse na colônia de férias estaria jogando videogame. Aqui brinco com amigos e faço coisas diferentes”, afirmou. Já para o amigo Breno Mota Silva, poderia ter mais futebol. “É tudo muito legal, mais eu queria jogar mais futebol”, observou.
Camila Rodrigues, estudante de enfermagem da UnB, atuou como monitora e garante que a experiência foi muito especial.”Criamos um vínculo com as crianças. Diariamente tínhamos a expectativa da chegada na colônia e, seguramente, vou sentir muita falta delas”, revelou.
Alegria
“Esperamos que esta seja a primeira de muitas outras colônias de férias da SEDF. Trabalhamos muito para organizar esta jornada”, revelou Marília Abreu, gerente de Colônia de Férias, que também destacou a importância de parceiros como as Secretarias de Cultura, da Saúde, de Esportes, de Segurança, a Caesb, o Jardim Botânico, o Jardim Zoológico, a Regional de Ceilândia e direções das escolas, as famílias, as Universidades de Brasília e Católica. Segundo ela, ver estampado no rosto das crianças tanta alegria é a maior realização que se pode ter.
O professor José Eduardo, há 13 anos trabalhando no CIEF, concorda e acrescenta “há mais de 15 anos este espaço não recebe tantos alunos da rede pública de ensino. É fantástico o que estamos vivendo aqui” afirma.
Vestido de colonin, e tão alegre quanto as crianças, estava o professor Nelson Moreira Sobrinho, coordenador da Regional de Ceilândia. “Estou emocionado de ver o CIEF, que é um patrimônio dos alunos da SEDF, abrigar os colonins. A Ceilândia teve a felicidade de proporcionar este momento de felicidade para as crianças. Cada pai, cada mãe, pode perceber a importância desta iniciativa da Secretaria e do GDF”, disse.
Ao final do evento, o secretário Denilson fez uma entrega simbólica de certificados de participação a cada segmento participante – crianças, monitores, professores voluntários e recém empossados.
Para o professor Geovane Barbosa de Miranda, coordenador de Educação Física da Regional do Recanto das Emas e voluntário na colônia, é uma oportunidade única. “Acredito na educação como caminho de mudança e construção social. Além disso, poder oferecer lazer, carinho, atenção a estas crianças é uma realização para todos nós. Que venham outras colônias”, disse ele.
Em carta entregue à coordenação da Colônia de Férias, a monitora e estudante da Universidade Católica de Brasília, Jéssica Araújo, destaca o trabalho incansável de todos e ressalta a experiência de compartilhar tal experiência. “Reforço meu agradecimento a todos. Essa vitória representa apenas o começo de um grande desafio que teremos pelos próximos quatro, cinco, seis, sete anos… que é manter a integração dos jovens, o aprimoramento sociocultural, aliado a atividades recreativas num período de semanas. Queremos fazer mais, fazer melhor e fazer com todos”, afirmou a estudante.

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