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domingo, 10 de junho de 2012

Notas críticas sobre o episódio da morte de jovem na Educação Física em Planaltina


POR: Pedro Osmar (Tatu)


Diante das repercussões sobre a morte de um aluno de escola pública de Planaltina em plena aula de Educação Física, senti, enquanto professor desta área, a necessidade de dar meu posicionamento sobre o caso.
O primeiro ponto refere-se ao tratamento que a mídia e alguns setores da sociedade (oportunistas), como o Sistema CREF/CONFEF, que insistem na busca de um culpado, resultando em um profundo desrespeito à dor da família, a situação da professora, dos alunos adolescentes e dos gestores da escola. A professora e a escola foram condenadas pela “opinião pública” sem que os fatos, que merecem um tratamento mais cuidadoso, tivessem sido apurados. Sendo assim, apontar culpados, antes de analisar o fato é leviano.
Como segundo ponto, gostaria de destacar a relevância de se entender a Educação Física escolar como componente curricular obrigatório de toda Educação Básica, difere-se de espaços de intervenções que tem como objetivo o alto rendimento, que exige esforço físico que justifique a prática da atividade física condicionado a um diagnóstico médico, mais comumente materializado e conhecido como o atestado médico. Esse mito, de se ver a escola como espaço-tempo de formação de atletas sob a ótica do paradigma da aptidão física e do alto rendimento, arraigado no senso comum, impedem uma compreensão mais ampla, crítica e contextualizada de uma disciplina que compreende os elementos da cultura corporal (ginástica, lutas, dança, jogos e esporte) como conteúdos/conhecimentos sistematizados e historicamente construídos pela humanidade pela qual se cumpre a função social da escola na apropriação crítica desses conhecimentos. A superação desse paradigma permite vislumbrar uma Educação Física presente na escola, para além do movimento pelo movimento, mas como práticas construtoras de sentidos e significados para a vida cotidiana e concreta de cada educando. O PAR-Q, por exemplo, é um teste simples, prático e objetivo, que por meio de algumas perguntas “filtra” mais de 90% dos casos que realmente precisam passar por uma perícia médica para o diagnóstico de alguma possível limitação.
Neste sentido, é incabível pensar na desobrigação ou dispensa das aulas de educação Física para “cardiopatas”, surdos, mulheres, deficientes físicos, negros, idosos, deficientes intelectuais, “gordinhos”, “pernas-de-pau”, homossexuais etc. A diversidade e heterogeneidade são o reflexo concreto da sociedade. A habilidade de trabalhar estabelecendo os limites de cada um é o exercício a ser perseguido na prática educativa e de formação.
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