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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Biblioteca escolar é espaço de aprendizagem

Segundo dia do Circuito de Bibliotecas e vídeos reúne professores das Regionais de Ensino do Plano Piloto/Cruzeiro, Guará, Núcleo Bandeirante e São Sebastião
A programação do Circuito de Bibliotecas e Vídeos, realizado pela subsecretaria de Modernização e Tecnologia, por meio da Coordenação de Mídias Educacionais e Gerência de Bibliotecas e Vídeos, teve hoje, 12, o encontro do Polo 2, realizado na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação – EAPE. Destinado aos professores, gestores, coordenadores de políticas públicas do livro e bibliotecas, o circuito prossegue até o dia 14 de setembro, cobrindo as 14 Regionais de Ensino – organizadas em quatro polos.
O objetivo do circuito é fortalecer a rede de bibliotecas escolares e comunitárias da SEDF e disseminar a política de bibliotecas, tendo como referência a Lei 12.244/2010.
Para a secretária adjunta de Educação, Maria Luiza Fonseca do Valle, este é um primeiro passo para organização do sistema, com vistas à efetiva implantação da legislação vigente. “A biblioteca é um espaço fundamental no contexto da aprendizagem. Ela precisa cumprir o seu papel e, para tal, estamos buscando estruturá-la”. Segundo ela, a Secretaria está dialogando com o Conselho de Biblioteconomia e a expectativa é que se consiga a autorização da secretaria de Administração para realizar concurso e contratação de um biblioteconomista para cada Regional de Ensino. “A ideia é que esses profissionais coordenem e formem os professores atuantes em bibliotecas da rede de ensino”, disse. Valle também destacou que as bibliotecas têm papel importante no contexto da educação integral.
A programação do circuito conta com palestras e relatos de experiências desenvolvidas nas bibliotecas da rede pública de ensino. De acordo com a coordenadora de Políticas Públicas de Livros e Biblioteca, da Gerência Regional de Educação Básica do Plano Piloto, Maria Carmem Sarkis, a realização do circuito contribui para dar visibilidade aos projetos em desenvolvimento nas bibliotecas das escolas. “É o momento de perceber as interfaces pedagógicas, de vislumbrar as convergências e as possibilidades de atuação, de forma a valorizar os profissionais que atuam nas bibliotecas, avaliou.
Projetos
“Bibliotecas são instituições básicas de educação que antecedem, na verdade, às escolas”, disse o educador Anísio Teixeira. De fato, os estandes dos projetos desenvolvidos nas escolas, assim como os relatos das professoras participantes do circuito, denotam a riqueza desse espaço. Um espaço de encontros. Encontros de linguagens, de conhecimento, de criação e de inovação.
Inovação, por exemplo, que levou o CEF 306 Norte ao primeiro lugar da região Centro-Oeste, da edição 2011, do Prêmio Ações Inovadoras em Conservação do Livro Didático, realizado pelo Ministério da Educação – MEC. “Na nossa escola as crianças tratam o livro como um amigo. Os resultados que temos com o projeto são muito positivos. Já sofremos muito com a falta de acervo ou com a má conservação dos livros. Por isso damos tanta atenção ao projeto de conservação dos livros”, disse a professora Luciana Fontenele. Segundo ela, a biblioteca é o coração da escola. “Por isso a biblioteca e os profissionais que nela atuam precisam ser valorizados”, disse.
O projeto “Leiturarte”, desenvolvido no CEF 6 de Brasília, é um exemplo de convergência das linguagens, exercitado pela comunidade escolar. “Com o projeto oferecemos aos alunos um diálogo permanente entre as artes e a literatura”, explica a professora Daniele Abud.
Hora do conto, recreio artístico, leitura no recreio, esperando a leitura, conhecendo nossos autores, mascote, empréstimo de livros são dimensões do projeto “Encantando leitores” da EC 416 Sul, que tem à frente as professoras Robertha Papalardo e Iracilda Santos. “Nosso projeto está inserido no Projeto Político Pedagógico da escola. Além de despertá-los para o prazer da leitura, trabalhamos valores como organização, respeito, responsabilidade e formação de platéia”, comentaram.
Para a professora Vera Lúcia Rodrigues Lima, da Biblioteca Assis Chateaubriand, do CEF 01 do Cruzeiro, o encontro possibilita a troca de experiências. Segundo ela, com o projeto “Biblioteca mágica” – nome dado pelos alunos – fica claro o alcance de um trabalho sistematizado. “Os alunos sentem-se valorizados, empolgados, quando percebem todas as possibilidades da leitura, avaliou.
Amante da leitura, a professora Iracema Taltore Inglez, da Biblioteca Infantil 104/304 Sul, não esconde a expectativa quanto aos desdobramentos do Circuito de Bibliotecas. “Esperamos que as políticas públicas do livro cheguem, efetivamente, às escolas e à biblioteca infantil, para que tenhamos o suporte necessário ao nosso fazer. Afinal, o que queremos é que as crianças se apaixonem pela literatura”, disse.
“Com o circuito queremos sensibilizar os gestores, os coordenadores, para que possamos fomentar o trabalho das bibliotecas, no contexto das políticas públicas e da aplicação da Lei 12.244/2010”, disse Sonia Maria Soares, da Gerência de Bibliotecas e Vídeos. Segundo ela, a biblioteca cumpre um papel como espaço irradiador de culturas e precisa ser vista no contexto dos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas, eixos contemplados na legislação vigente. Soares lembra também que de acordo com o Plano do Distrito Federal do Livro e da Leitura – PDLL – a democratização do acesso à leitura, com ampliação e oferta, são eixos estruturantes que devem permear o planejamento estratégico das bibliotecas escolares.
Vídeo
Antônio Balbino, cineasta brasiliense, foi um dos palestrantes do dia. Com o tema “A importância do vídeo em sala de aula”, Balbino defende o vídeo como ferramenta pedagógica relevante e absolutamente atual. “São inúmeras as possibilidades de trabalho pedagógico a partir de um vídeo”, disse.
Balbino chama atenção para a necessidade de despertar o interesse dos professores para essa ferramenta. Segundo ele, a grande dificuldade é que na formação dos docentes não se teve o audiovisual na grade curricular. “Precisamos ter professores sensíveis a esse recurso. A formação de cineclubes também é um caminho interessante para a comunidade escolar”, avaliou. O cineasta citou o também cineasta Oliver Stone que disse “todo filme é um ponto de vista, o resto é cenário”, para exemplificar a amplitude da leitura de mundo posta a todos que abraçam o audiovisual como ferramenta de debate e aprendizagem.
Em sintonia com a visão estratégica do vídeo como ferramenta pedagógica, a equipe do Núcleo de Bibliotecas e Videotecas ofereceu oficina intitulada “Proposta de atividades com vídeos”.
Entre as ações da equipe da videoteca da SEDF estão a digitalização de todo o acervo existente, formação de banco de dados, informatização do empréstimo, formação de profissionais e incentivo à formação de videotecas nas escolas.
Como forma de incentivar a utilização do vídeo como ferramenta pedagógica, todas as escolas da rede pública receberam um DVD com os títulos existentes na SEDF.
O mestre Paulo Freire disse que “a leitura de mundo precede a leitura da palavra”. Já o cineasta Antônio Balbino destacou que “o que nos faz querer fazer filmes é a vontade de contar histórias”. No fundo, é uma questão de aprender a ver, ser e estar no mundo. Histórias de cidadania para a construção de um mundo melhor. Tarefas que as bibliotecas escolares querem abraçar, para que crianças e jovens construam outras narrativas.
Serviço:Circuito de Bibliotecas e Vídeos
Polo 3 – Regionais de Ensino Gama, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria.
Dia 13/09 – Das 8h às 16h30
Local: CEM 01, EQ 18/21, Setor Leste – Gama.
Polo 4 – Regionais de Ensino Brazlândia, Ceilândia e Taguatinga
Dia 14/09 – Das 8h às 16h30
Local: CED 06, EQNL 01, AE 1, Taguatinga.
Ascom

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