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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sobre ipês

 
 Há quem goste de caqui. Há quem não goste. Eu gosto. Rubem Alves venera. Ele conta um história sobre o seu encontro com um caquizeiro muito especial. Teria acontecido na Itália. Após participar de um evento e ter mencionado o quanto ele gosta de caqui por vários motivos, inclusive a suposta sensualidade da fruta, uma pessoa o convidou a ir a um jardim e contou a história de um caquizeiro no Japão. Após os ataques com as bombas atômicas, não teria restado pedra sobre pedra das duas cidades que foram alvos, muito menos alguma forma de vida – algumas fotos registraram isso. Entretanto, resistia em meio à destruição um caquizeiro. Os japoneses, comovidos com aquilo, teriam feito mudas dele e distribuído pelo mundo para simbolizar a vida e a perpetuação da esperança. Inclusive, o Rubem Alves, naquele jardim na Itália, estava ao lado de um caquizeiro neto do japonês que teria sobrevivido a um ataque de bomba atômica.

Rubem Alves refere-se a esse momento como tendo sido muito emocionante e diz ter três folhas desidratadas daquele caquizeiro em um quadro para manter a lembrança, a mensagem e a simbologia do ocorrido.Como dito, gosto de caqui, mas não venero. Creio que nunca tenha sequer visto um caquizeiro. Entretanto, essa história serve bem para lembrar a mensagem que entendo ser levada também pelos ipês. Pelo fato de Brasília estar no cerrado, sua vegetação é predominantemente arbustiva. Eu considero isso um tanto sem graça. Penso que o cerrado tem suas belezas, mas nem se compara à mata atlântica ou ao pantanal, por exemplo.
Ocorre que em meio à aspereza da vegetação do cerrado está uma das mais belas árvores que eu já conheci: os ipês. Admiro-os de verdade. Eles têm uma beleza ímpar e uma exuberância de tirar o fôlego. O mais curioso é que eles exibem todo o seu florido justamente na época em que as outras árvores estão quase a sucumbir pela seca. Isso os deixa ainda mais magníficos. Eles podem ser considerados privilegiados, porque talvez não prestássemos tanta atenção em sua beleza se estivessem em meio a uma vegetação extremamente florida e frondosa.
Além da beleza visual, o que mai me encanta nos ipês é a mensagem de alívio e esperança que eles carregam por exibirem suas flores em meio à seca. É como se a natureza anunciasse que ainda está viva apesar de tudo. É como se Deus sussurrasse que está em tudo, até mesmo na seca, que pode brotar vida de onde parece não ser possível.
Por tudo o que há de belo nos ipês, eu convidaria Rubem Alves a admirá-los pela sua pureza e encanto. Convido você que mora em Brasília a contemplar os vários ipês que temos pela cidade a anunciar beleza, vida e paz. Convido você que não mora em Brasília, quando nos visitar na época da seca, a observar não somente o clima árido, as semelhanças com o deserto, convido-o a observar os ipês, se encantar com sua extrema beleza e estar atento à sua mensagem.
                                                                                                                               


 
                                                                                                                             

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